quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Plano de Ação


Plano de Ação
1.      Criar um blogue da biblioteca Vitorino Nemésio, a ser alimentado mais uma vez pelas três Marias:
·         definir políticas de publicação;
·         escolher ferramentas Web, como o  Diigo para recomendar sítios de estudo ou de consulta;
·         publicar pequenos filmes sobre obras estudadas pelos programas curriculares;
·         divulgar gravações de textos pessoais ou de autor, lidos expressivamente pelos alunos;

2.      Publicar regularmente, usando o Issuu, uma revista da biblioteca a partir de sessões de escrita criativa, em interação com os professores de línguas (materna e estrangeiras);

3.      Avaliar o impacto do uso destas novas ferramentas no uso e funcionalidade da biblioteca:
·         Número de visitantes e participantes nas atividades;
·         Qualidade e quantidade dos textos produzidos;
·         Preenchimento de um inquérito online através do Google Drive.

4.      Antecipar dificuldades e forma (s) de a (s) ultrapassar:
·         Gestão de tempo;
·         Domínio das ferramentas Web a utilizar;
·         Motivação do público-alvo.
A receita que antevemos para ultrapassar estas dificuldades é: uma pitada de carolice, paciência q.b. e muita boa vontade.

Reflexão Final


Não é tarde para saber mais – reflexão final

Nunca aprendemos de mais, esta é a primeira conclusão a tirar no final desta formação, quase rivalizando com o Sr. De La Palisse. Mesmo sabendo que ele não deve nunca sequer ter sonhado com a Web 2.0.
Eu, que continuo muito mais agarrada ao fascínio dos livros de papel, fico sempre perplexa com as possibilidades que estas novas ferramentas da Web nos oferecem. Ao mesmo tempo, questiono-me sobre a viabilidade da sua utilização na biblioteca escolar. Ou, mais acertadamente, sobre a minha capacidade para saber tirar partido delas.
Fazer um blogue não foi novidade para mim. Já tinha feito um para a biblioteca da Secundária Vitorino Nemésio (e outros experimentais), mas sempre fui ficando com a sensação frustrada de que a resposta do público-alvo fica aquém das espectativas. Mesmo quando leio blogues de outras pessoas, a sensação com que fico, com raríssimas exceções, é a de que aqueles “autores” se devem sentir sós. Muito pouca gente reage com comentários às postagens que vão sendo feitas. Mea culpa, eu sou uma delas, raramente me faço ouvir na rede.
Seja como for, já tenho “bisbilhotado” blogues de outras escolas e noto realmente a falta de interação. Eles estão a servir mais como jornal divulgador de atividades do que como veículos de comunicação interativa e colaborativa, que é o princípio fundamental da Web 2.0.
A verdade, no entanto, é que no que respeita à Web, é fácil sentirmo-nos obsoletos. Quantas coisas novas, com imensas possibilidades, nos foram mostradas nesta formação!
O tempo de formação não chegou para apreender tudo, mas diante dos meus olhos abriu-se todo um mundo que desconhecia e que agora vou querer explorar. Para já, percebi a imensa utilidade que estas novas ferramentas podem ter para mim, falta-me agora aprender a tirar partido delas para as pôr ao serviço dos utentes da biblioteca.
Até porque uma coisa é saber que existem, outra coisa é saber mexer-lhes e outra coisa ainda saber usá-las para benefício da escola. Já dizia o poeta que “essa coisa é que é linda” e é dela que agora me vou lançar na procura.
Quanto à formação, em si, eu teria preferido ter mais horas presenciais e menos de trabalho em casa. Praticar diante dos formadores e em grupo parece-me mais produtivo e útil. Ainda assim, mas dentro deste conceito, fazer o blogue, gravar e publicar o ficheiro áudio e, sobretudo, fazer o filme “O baile da biblioteca”, foram tarefas extremamente gratificantes, precisamente porque foram feitas em grupo, foi em grupo que ultrapassámos as dificuldades e podemos confirmar que realmente nenhum homem é uma ilha. Fiquei mesmo com vontade de fazer mais coisas, parecem-me ferramentas com muitas possibilidades, quer para a biblioteca propriamente dita, quer para as aulas.
Não cheguei a participar da sessão síncrona. Alertaram-me para perigos inerentes à instalação do Teamviewer e tive algum receio. Até porque, para instalar seja o que for no computador, sou uma completa analfabeta. As minhas desculpas por isso.
 As leituras, quer as obrigatórias quer as facultativas, com as ferramentas que são sugeridas em todas elas, pareceram-me muito úteis. Claro que não tive tempo para as explorar todas, ou mesmo para perceber na totalidade como tirar partido delas na biblioteca, mas saber que existem é agora o pretexto para começar a explorá-las e a percebê-las.
Sabemos que as mentalidades são o mais difícil de mudar. O uso de algumas destas ferramentas, por exemplo as redes sociais, pode implicar o travar de uma batalha dentro da escola. Por exemplo, com que cara proponho aos alunos que sejam amigos ou fãs da Biblioteca no Facebook (que é a rede social da moda) se na escola o acesso ao mesmo Facebook está bloqueado?
Além disso, não é de somenos importância o fator tempo. Todas estas atividades exigem muito tempo – pensá-las, concretizá-las, publicá-las, responder a eventuais interações, implicam horas de trabalho que nem sempre sabemos onde ir buscar.
Mas, chega de olhar enviesado. Se temos de encarar o futuro, há que encará-lo de frente. E o futuro da biblioteca escolar passa pela Web, sem dúvida!
Então, o que há a fazer é não perder este TGV (sim, porque o outro já se foi) da informação e aprender a virar estas inovações a favor do saber, do conhecimento e da leitura. Que, para voltar ao princípio, como a pescadinha de rabo na boca, ainda são a forma mais salutar de estar neste mundo.

Reflexão Final

           A ação de formação Bibliotecas Escolares 2.0 correspondeu à minha necessidade de atualização constante enquanto professora, procurando acompanhar o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação nesta era da informação, e colaboradora da equipa da Biblioteca Escolar Vitorino Nemésio, numa tentativa de pensar este espaço como um local privilegiado de partilha e interação à luz do novo conceito da Web 2.0. 
       Reafirmo que cabe à escola estar na “linha da frente” em termos científicos, pedagógicos e tecnológicos, se quiser formar bons profissionais. Tendo em conta esta perspetiva, a ação apresentou, sem dúvida, um projeto exequível, realista e adaptável às atuais exigências do público-alvo: professores de várias escolas, com diversas experiências na gestão/organização/dinamização das bibliotecas escolares. 
           Estaremos aptos para a utilização, partilha e produção de recursos educativos digitais em rede, tal como se previa no início desta ação como finalidade? Iniciámos uma aventura que nos permitiu conhecer e desenvolver competências neste domínio e, sobretudo, que nos motivou a tal ponto que sugerimos, na última sessão, a realização de uma outra ação de Bibliotecas Escolares 2.0 para desenvolver e aprofundar os conteúdos apresentados. Obviamente que tais aprendizagens serão uma mais-valia para o processo de ensino e aprendizagem e, sobretudo, para a transformação da Biblioteca numa Biblioteca 2.0, tal como sugere o título da ação. Como exemplo, refiro a utilização da internet, intranet, Plataforma Moodle, bem como a criação de blogues, os fóruns, as wikis, os podcast, as redes sociais e a utilização da cloud com um denominador comum, a dimensão colaborativa. 
          A participação nas sessões presenciais bem como nas tarefas que me foram propostas foi, do meu ponto de vista, muito profícua: aprendi, partilhei, discuti, refleti e, sobretudo, passei a valorizar as redes de aprendizagem cooperativa em contexto escolar. De referir que, às dificuldades encontradas, houve sempre uma resposta pronta dos professores formadores – quer presencialmente, quer através dos fóruns - que souberam selecionar a informação a apresentar, alimentando a curiosidade dos formandos, fornecendo-lhes informações adequadas e pertinentes, tendo em conta a sua heterogeneidade, e ainda mantendo um equilíbrio peculiar entre a teoria e a prática. 
           Por tudo isto, o trabalho realizado em parceria foi uma experiência positiva e enriquecedora a vários níveis: foram postos em prática os conhecimentos ministrados de acordo com as características individuais e da biblioteca para a qual trabalhamos, o que nos permitiu consolidar aprendizagens, partilhar experiências, estreitar laços… esta dimensão afetiva que se foi desenvolvendo e que caracterizou esta ação foi também determinante para o sucesso da mesma. 
          A este respeito, tenho de referir o prazer que foi trabalhar em conjunto com as minhas colegas Lurdes Castanheira e Teresa Pedro em todas as tarefas colaborativas. A título de exemplo, a construção do blogue que, sendo uma das atividades propostas de início, foi por nós encarada como um desafio sério que se pudesse transformar no blogue oficial da biblioteca na qual trabalhamos, e, inquestionavelmente, a elaboração do vídeo “Baile da Biblioteca” que é, sem sombra de dúvidas, a imagem do que somos, do que gostamos de fazer e da nossa biblioteca. 
         A aprendizagem processa-se cada vez mais em redes cooperativas baseadas no trabalho coletivo e na utilização de ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona; a cultura de autoformação ganhou novos contornos… por isso, esta formação foi, para mim, essencial e considero primordial que TODOS os professores tenham acesso a formação nesta área para que TODOS possam rentabilizar os recursos digitais ao serviço da educação.
      Concluo, face ao exposto, reafirmando a esperança de, num futuro próximo, poder consolidar e aprofundar as minhas aprendizagens neste âmbito e apelando para que se proceda à realização de uma ação de Bibliotecas Escolares 2.0 II, a fim de podermos rentabilizar os conhecimentos adquiridos nesta ação de formação.

Reflexão final




A Biblioteca Escolar 2.0 (Formação presencial e on-line)
         Quando decidi frequentar esta ação nesta área específica da Biblioteca Escolar fi-lo com a consciência de que empreenderia um caminho que me obrigaria a um investimento considerável do ponto de vista pessoal e profissional, facto que me deixou algo apreensiva. As razões de tal facto prendem-se com as variadas experiências que tenho tido ao longo da minha vida profissional e pessoal com as tecnologias da informação e os sucessos e percalços que a ela têm estado associados. O meu meio século de existência permitiu-me acompanhar o evoluir dessa maravilha que são as tecnologias da informação e comunicação, desde os tempos dos quilómetros de fios nos andares refrigerados da Rádio Marconi, que tinha então o monopólio das transmissões civis, sediada próximo do Mercado da Ribeira. Tinha, então, 15 anos e, para a área em que estudava, deveria conhecer o então centro nevrálgico das telecomunicações nacionais.
Mal sabia eu que aquela visita de estudo tinha sido apenas o aperitivo para o novo caminho que a minha geração teria de percorrer ao longo da vida. Às vezes penso nisso e tomo consciência de que a minha inquietação começou muito cedo. Talvez demais.
Em 1981, na Faculdade de Letras, no meu 3º ano de curso e numa cadeira perfeitamente esperada, Sintaxe e Semântica do Português, Chomsky e as suas arqui-estruturas da linguagem, a lógica de predicados e muitos outros conceitos perseguiam, para nosso espanto, a nossa inconfundível Professora que preparava o Doutoramento na área da Linguística e Computação. Conversávamos sobre tal fenómeno e do seu objetivo em pôr um computador a “falar” ou, como nós ríamos, a dizer “Gugugaga”. A organização das estruturas de significação, os níveis de realização e a lógica dessas mesmas estruturas foram trabalhadas até à exaustão e todos nos sentimos participantes do projeto idealista daquela doutoranda magrinha, fumadora compulsiva e cujos vestígios do vício enfeitavam a secretária como um campo de “piriscas semeadas” na madeira. Afinal, tratava-se de encontrar uma gramática que pudesse contribuir para pôr um computador a falar!
No Técnico (IST), os colegas usavam uns cartões estranhos, perfurados, que nunca percebi muito bem para que efetivamente serviam. De facto, estávamos mesmo muito longe do mundo de hoje! A diversidade, a transversalidade do uso de tudo (software, hardware…) fazem parecer os nossos organigramas desenhados a régua com tanto esmero autênticos gatafunhos rupestres.
Não, agora só não aprende quem não quiser ou não puder! Há já vários anos que se vem investindo em formação (paupérrima no início) e em equipamentos (um computador por escola, quando calhava). Existiram o Instituto de Tecnologia Educativa e os seus especialistas, a Tele-Escola, o Projeto Minerva e… as coisas foram crescendo. Gradualmente, os projetores de slides, os projetores de opacos, os retroprojetores de transparências ou acetatos, os vídeos caseiros, que nos levaram horas de formação, foram sendo ultrapassados por meios que propiciam outro tipo de relação mais rápida, mais eficaz, mais abrangente.
Tudo correu e continua a decorrer a uma velocidade tão estonteante que o mundo que se vai abrindo, criando e impondo-se-nos todos os dias me obrigou ao desafio desta formação.
         Os conceitos associados ao novo modo de entender a Web, como por exemplo, a maior liberdade de escolha, a personalização dos meios e da interação que proporcionam, as novas oportunidades de perscrutação, a maior possibilidade de colaboração, partilha e envolvimento, a componente de entretenimento imediato que proporciona a par da inovação permanente foram aspetos que encontraram eco nos múltiplos documentos, aplicativos, tarefas, visualizações e experimentações que foi possível realizar ao longo destas sessões de trabalho.
         O conhecimento atual já se não pode guardar num edifício como outrora, ele é abundante, em evolução constante, está em múltiplos suportes e espaços de organização e disseminação tão diversos, exige processos rápidos de produção e distribuição, exige obviamente aprendizagem permanente.
         Tudo isto fez desenvolver interfaces ricas e fáceis de usar cujo sucesso do aplicativo depende do maior número de utilizadores; têm, por isso, de ter uma estrutura participativa de modo a incentivar os utilizadores a participar nas redes de informação, enriquecendo o sistema; por outro lado, dada a quantidade de informação acessível, é imperiosa uma maior facilidade de armazenamento de dados e criação de conteúdo. É este o mundo que se abre todos os dias, é o mundo da Web 2.0.
         Naturalmente que se colocam questões relacionadas com o software, mas estes ultrapassam-se, pois o modo como o conhecimento está organizado, os sítios e o software estão ligados sob a forma de mashups, e isso obvia qualquer dificuldade. Os aplicativos e os conteúdos ao estarem disponíveis quer online quer offline também facilitam o momento e a forma de exportação.
         Inerente ao conceito de Web 2.0 e por consequência BE 2.0 está a existência de grandes comunidades de interesses que, colaborativamente, mudaram a forma de aprender e, obviamente, de ensinar. Todos, e também alunos e professores, podem aceder em simultâneo aos mesmos conteúdos, bastando conhecer minimamente algo da semântica da Web.
         Em contexto educativo, são tão claras as vantagens destas ferramentas, conteúdos, atitudes que quase não vale a pena dizê-lo. Se já tinha amigos alunos no Facebook com os quais conversava, por vezes sobre a matéria, fazê-lo de modo organizado, estimulando o surgimento de pequenos grupos, faz mais sentido. Transportar esse trabalho para outro patamar mais ambicioso, criar situações de aprendizagem estimulantes, dentro e fora da sala de aula, exercitar as ferramentas aprendidas (foram tantas…) e pô-las ao dispor da aprendizagem (no mais amplo sentido do termo) dos nossos alunos, dos nossos colegas, da comunidade … é o que se pode esperar como corolário deste percurso.
         Alguns já fazem parte da nossa prática diária (uso do moodle, de redes sociais –facebook - blogues, slideshare, entre muitos outros), mas muito há para fazer.
         Tudo tem evoluído em catadupa, sem que nem todos tenhamos tempo, capacidade, condições para acompanhar esta grande revolução. Afinal, a idade vai pesando, a profissão vai convivendo com a desilusão e o agravamento das condições de trabalho de tal modo que para um não nativo digital como eu, as coisas são por vezes difíceis. Mas, como diz o cantor, “há sempre alguém que resiste” e nisso, afirmo sem pudor, sou doutorada. Aliás, a nossa geração é especialista em estar em aprendizagem permanente.
Mas, de facto, houve descobertas, aprendizagens muito importantes que ocorreram e dessas jamais me esquecerei. E as mais importantes foram as perspetivas que se alargaram e as janelas que se abriram para outros voos. Porque, recriando um dizer de Mia Couto:
                               “Burro velho às vezes aprende línguas”
                                                                                             Desditado Popular


                                    E eu aprendi a dizer muitas frases destas novas linguagens! 



                  
                                                                                                 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A Maria José tem razão, ensinar a fazer referências bibliográficas é um dos aspetos da literacia que a biblioteca pode ensinar.
Então aí vai o link para a página da Universidade do Minho onde se resume a NP 405.
Muito útil.

Surpresas na Net: os mega agrupamentos


Estamos sempre a descobrir novidades.
Desta reportagem eu não ouvi falar. O António é modesto.
Infelizmente, esqueceram-se de ir à biblioteca, o melhor lugar da escola.



             

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O amor não morreu!

Como é sexta feira,vem aí o fim de semana, podemos pensar noutras coisas além do trabalho.
Olhem que bonitinho!