quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Está feito, está morto... mas ouve-se!

Neste post, leio-vos um excerto do livro Teoria Geral do Esquecimento, de José Eduardo Agualusa.
Um romance onde tudo é possível, menos o esquecimento! Não querem lê-lo?




quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Finalmente, o ficheiro audio!

A minha escolha é, talvez, inesperada mas fruto dos tempos conturbados que vivemos...O filme Operação Outono reaviva-nos a memória! Este livro também! A comprová-lo este pequeno excerto que vos deixo...

Baile da Biblioteca Marias 2.0


Depois de muita luta, aí está o filme das (3) Marias 2.0.
Deu muito trabalho, gastaram-se muitas horas, mas estamos orgulhosas, olá se estamos!.
Podem conferir:





terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Já passa um bocado da hora, mas, finalmente, parece que consegui. Aí está o ficheiro áudio. Escolhi falar de um livro, 333 de Pedro Sena-Lino, editado em 2009 pela Porto Editora. A voz é a minha, é o que se arranja. Se tiverem paciência para ouvir... Vale ainda mais lê-lo de fio a pavio.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Finalmente! Mais vale tarde do que nunca! Aqui está o meu "comentário".


                O texto sobre o qual nos foi pedido um comentário reflete, a meu ver, preocupações que são transversais a vários domínios da vida moderna e, como tal, não poderiam deixar de afetar indelevelmente a escola.

              Segundo sintetizam CUNHA, T. e FIGUEIREDO, M. (2012), no texto referenciado na bibliografia de suporte a esta tarefa, “ A evolução tecnológica acontece atualmente a um ritmo vertiginoso, o Homem acompanha esta evolução não como mero espetador mas como ator participante, o seu modo de pensar, de agir, de refletir vai seguindo esta evolução, criando um descompasso entre aqueles que acompanham a mudança e aqueles que já fazem parte dela naturalmente.” 
                Deste modo, dentro da escola, também se encontram os que acompanham a mudança e os que se acomodam por inação ou por receio, originando assim a existência de uma crise que já é visível no sistema de há algumas décadas: os professores têm um discurso e umas práticas que os alunos não entendem e estes têm apetências e gostam de coisas que os tornam indiferentes ao que os professores lhes pretendem transmitir. É o diálogo de surdos entre gerações que não conseguiram caminhar lado a lado, é o que a literatura refere como o fosso existente entre os nativos digitais (os que já nasceram na era da Web)  e os imigrantes digitais (os outros, do tempo da rádio, da TV,… nós que nascemos antes de 1990…).
                Que fazer, como fazer para que a escola não seja brevemente um sistema obsoleto, onde já nem para conviver os alunos quererão ir? Que papel caberá neste panorama àquilo que tem sido a conquista da Web 2.0 (ou futuramente da 3.0 ou 4.0) no quotidiano dos alunos e que pode ser pedagogicamente trabalhado, reaproveitado de modo a fazer dos seus utilizadores participantes ativos na construção do conhecimento?  É preocupação fundamental do texto sistematizar hipóteses, apontar caminhos, contrastar práticas antigas e mostrar as vantagens do que é novo.
                Conforme o texto em análise acrescenta, em vez de um repositório, a Web 2.0 é uma plataforma, que tem na base a participação dos seus utilizadores que lhe acrescentam um valor que cresce todos os dias e que fica integrado na estrutura da redes assim que outros utilizadores o descobrem e utilizam. É o que o autor chama cérebro global, metáfora interessante para um fenómeno que pode ter a sua origem não se sabe onde nem por quem é iniciado. Muito ao contrário do seu homónimo, o outro, o cérebro humano, máquina tão perfeita que só um “Deus”(?) poderia conceber.
                Ora a Biblioteca 2.0, irmã gémea da Web 2.0, não poderia deixar de colocar as mesmas questões tão fundamentais como as que se colocam com a existência da Web 2.0 no quotidiano da sociedade comum, acrescida da responsabilidade do papel que ocupa na vida da escola hoje.

Hoje, a BE é já o espaço de muitas das boas de aprendizagens que acontecem na escola. Mas o desafio é imenso. É de facto necessário um grande esforço, por vezes, de “desaprendizagem”, para  otimiza a BE  e tirar partido das características que a definem enquanto Biblioteca 2.0: ser centrada no utilizador, disponibilizar experiências multimédia, ser socialmente rica pelo tipo de experiências que proporciona e inovadora nas relações que estabelece com a comunidade. Alguns destes aspetos já não nos são estranhos, outros obrigarão a mudanças radicais de conceção das nossas práticas. E digo nossa, pois nelas incluo todos os atores da escola.

                Pela experiência que possuo, não na área da BE em que sou novata, mas noutras, são inúmeras as questões a equacionar e elas podem implicar vários domínios. Para além dos já equacionados no texto ao nível da infra-estrutura tecnológica e humana, da complexificação da gestão e competências do professor bibliotecário entre outros, creio que sem que haja uma real “sacudidela” nas mentalidades e atitudes dos profissionais de educação face aos avanços tecnológicos, sem que haja um reconhecimento assumido no domínio das políticas educativas sobre a alteração do paradigma do conhecimento, que já não acontece só dentro da sala de aula, sem o necessário reconhecimento por parte dos órgãos de gestão da escola da importância das alterações de funcionamento que a Biblioteca 2.0 obriga, sem que haja um conjunto de fatores externos à dinâmica da própria BE, o esforço terá de ser redobrado.

                Mas não impossível!

Aprender e recordar

Para pôr em prática a aprendizagem de hoje e porque estamos cada vez mais assim e é preciso levantar a cabeça. Grande Ary! (digo eu.)

domingo, 20 de janeiro de 2013

Amigo Aprendiz

Este fado, com poema de Fernando Pessoa, descobri-o quando quis homenagear a minha amiga Lurdes... acho-o tão bonito que decidi partilhá-lo aqui!
Espero que gostem...

A Web 2.0 e a BE 2.0

 Face à tarefa de comentar o texto, eis aqui o que se me oferece dizer...
            Ler este texto significa, antes de mais, tomar consciência de que a evolução tecnológica deu lugar a uma verdadeira revolução tecnológica da qual nós passámos verdadeiramente a ser a máquina porque deixámos de ser espetadores para interagir ativamente na rede. De um para todos (Web 1.0), passámos a ser todos para um (Web 2.0) e já se vislumbra a semântica (Web 3.0) e a inteligência artificial (Web 4.0). Assustador, diria eu, se pensarmos que, nos dias de hoje, os nossos alunos, os utilizadores por excelência das nossas bibliotecas escolares, mal conseguem ler e dissecar as ideias fundamentais de um texto.
          Num século em que tudo se encontra à distância de um clique, em que nos exigem uma participação ativa e crítica nesta sociedade da informação, pergunto-me como poderemos nós, educadores, ajudar os alunos a construir o seu próprio conhecimento?
           Esta nova forma de as pessoas se relacionarem com a Internet que define a Web 2.0 exige que os alunos sejam capazes de identificar, compreender, distinguir, explicar a informação por forma a serem capazes de a transformar em conhecimento, o que implica, aí sim, ter uma nova ATITUDE!
          Sei que estamos bem longe das horas passadas numa biblioteca municipal, copiando avidamente informações de uma enciclopédia amarelada dos anos… mas nesta nova era em que as informações nos chegam de todo o lado, a toda a hora, sem que nós as procuremos, pergunto-me se estamos a conseguir fazer dos nossos jovens cidadãos autónomos, conscientes e críticos neste mundo global?
           Quero acreditar que a Web 2.0 nos ensina a todos a gerir melhor a informação porquanto somos, de facto, parte interessada neste processo irreversível… Quero acreditar que somos, na verdade, capazes de provocar nos nossos alunos o desejo profundo de serem agentes do seu próprio conhecimento. Se, por exemplo, as redes sociais, o post em tempo real, o cruzamento de informações, a colaboração e a participação nos wikis, paradigma da Web 2.0, forem a ponte para este feito heroico estaremos no bom caminho…
           Das próximas webs, associadas ao desenvolvimento da semântica e de novas linguagens de programação, ainda nem sequer consigo compreender a verdadeira dimensão das mesmas, até porque, confesso, ainda não estou na era dos Ipads ou dos Iphones… portanto, facilmente se compreende a minha dificuldade em assimilar o conceito de “semântica” associada à web.
Perante isto, resta-nos a questão central: como fazer com que a pedra que cai no lago provoque tantas ondas que faça da biblioteca tradicional uma biblioteca 2.0 (David Lee King)? Em primeiro lugar, formação é a palavra-chave para quem está à frente de uma biblioteca escolar; em segundo, tempo para a partilha, o trabalho colaborativo, a implicação com o utilizador e o envolvimento com a comunidade.
            Sejamos realistas… este paradigma pede-nos uma mudança de horizonte, interação com os utilizadores, experimentação e até a criação de uma comunidade digital a uma velocidade voraz assim como voraz é o tempo de que dispomos nas escolas para interagir com o nosso colega do lado!
            Vamos acreditar que num futuro próximo sejamos imunes à falta de tempo que nos assola e que sejamos os motores desta biblioteca global, interativa e virtual!

Coisas boas da vida




Quem me conhece sabe que sou apaixonada pela música e pelas palavras deste brasileiro quase desconhecido entre nós, Oswaldo Montenegro.
Conheci o seu trabalho na década de 80 do século passado, quando me preparava para fazer um programa de rádio que se chamou "A gente não lê".
Apaixonei.me nessa altura e, parafraseando o Eça, "assim continuo pela vida fora".
Ora oiçam lá e digam de vossa justiça.

A Web 2.0 e a BE 2.0 - o meu comentário

Uma das tarefas desta semana era fazer o comentário deste texto. Ela aqui está:


O texto em apreciação começa por colocar a tónica no conceito de que a revolução tecnológica, na forma da Web 2.0, nos coloca a nós, utilizadores, no centro do furação. Já não temos de ser passivos utilizadores da informação veiculada, mas podemos e devemos ser cada vez mais ativos colaborantes, construtores dum saber que se vai alargando a cada intervenção. Destaco que, nesta nova forma de estar, a Web exige de nós não só a capacidade de intervenção criativa, mas também a de intervir criticamente, avaliando os conteúdos oferecidos, seguindo-os na sua evolução, ajudando a que o pensamento neles apresentado possa sempre crescer e enriquecer-se. Ou contrariando-o, assim promovendo o debate de ideias.
Tudo isto implica, como o texto frisa, “uma nova atitude e uma nova forma de as pessoas se relacionarem com a Internet: a rede deixa de ligar apenas máquinas, passa a unir pessoas, um processo com implicações sociais profundas”.
Este, a meu ver, é um dos aspetos mais aliciantes desta inovação, mas também um dos mais potencialmente perigosos. As redes sociais, forma generalizada deste intercâmbio, tanto podem vir em benefício da socialização à distância, fazendo com que o mundo seja uma aldeia sem fronteiras, como, todos o sabemos, podem trazer à tona as piores intenções e as mais malévolas realizações do génio humano. É aqui, parece-me, que se pode ver uma das tarefas dos professores e, em concreto, dos professores bibliotecários, atuando para que, no domínio efetivo das literacias comunicacionais, os nossos alunos, nosso público preferencial, fiquem mais preparados e alerta para descodificarem os sinais de potenciais perigos.
Entretanto, a Web já se está a preparar para um novo salto, e já se fala da Web 3.0 e mesmo 4.0. Confesso que o conceito de Web semântica ainda não está totalmente claro para mim. Imagino que pressupõe a Web como uma gigantesca base de indexação, permitindo buscas muito direcionadas, mas não estou de todo segura de que seja isso. A ver vamos, até porque a preocupação agora é aprender a tirar partido daquilo que temos à frente e isso é a Web 2.0, a web interativa. Mais, a aprender a fazer com que a Biblioteca, e por inerência os seus utilizadores, tire partido da Web 2.0.
Segundo Maness (2006) (http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html) a Biblioteca 2.0 deve estar:
“Centrada no utilizador;
 Disponibilizar uma experiência multimédia;
Ser socialmente rica;
Ser inovadora ao serviço da comunidade”.
Este paradigma implica naturalmente disponibilidades de tempo e de mentalidades, mas pressupõe sobretudo uma constante atualização do professor bibliotecário e de toda a equipa da biblioteca, em relação às novidades que a cada minuto surgem na Web, e imensas capacidades de congregação de esforços, no sentido de ser capaz de mobilizar a comunidade escolar para esse esforço de atualização e de utilização.
Todos conhecemos as resistências à mudança, todos sabemos que muitas das nossas escolas veem o parque informático como uma miragem, e todos vemos que a maioria dos nossos alunos usa a Web como meio de entretenimento ou como forma de rapidamente “despachar” tarefas obrigatórias mais ou menos aborrecidas (o método “copia e cola” sendo o mais utilizado e mandando – se o sentido crítico às urtigas).
Hercúlea tarefa, diria eu, até porque, verdade seja dita, a primeira mentalidade que temos de formatar (leia-se, mudar) é a nossa.  
PELA MADRUGADA...
Outra das Marias chega pela madrugada... vem de mansinho, com cuidado! Quer sinceramente ajudar a construir um blogue para a biblioteca da sua escola!
Acredito que este blogue é uma viagem tal como a vida! Se para viajar, apenas basta existir, nós, as viajantes, as Marias, encarregar-nos-emos de EXISTIR aqui e espelhar nele o que vemos e sobretudo o que somos!
"A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos." (Fernando Pessoa)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cabeças no ar - O cheiro dos livros


Uma canção que fala de nós com carinho, não vos parece bem?
De vez em quando, aparecem umas pérolas destas. Apreciem.

Primeiro dia do blogue

Está cumprida uma parte da tarefa - criou-se o blogue.
Com permissão dos formadores, vai ser uma sonata a seis mãos (esperemos que não tenha muitas fífias...), já que somos uma boa parte da equipa da biblioteca escolar da Secundária António Damásio, e pensamos levar esta experiência para lá da formação. Esta parece ser uma boa ocasião para ver se a receita resulta.
Seremos três a alimentar o blogue. E agora, dado o pontapé de saída, vamos à aventura.